Técnicas de estudo: aprendendo a aprender

Técnicas de estudo: aprendendo a aprender

HORA DE ESTUDAR 

 

Você sente que não consegue produzir quando está estudando e que não domina as técnicas de estudo ideais para a sua aprendizagem?

Antes de tudo, não se desespere. Atualmente essa é a realidade de muita gente. 

Várias pessoas saíram do ritmo e passaram a estudar ainda menos durante a pandemia e, de acordo com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), cerca de 5,5 milhões de brasileiros deixaram de estudar nesse mesmo período. 

Isso acontece por diversos motivos. Entre eles, tem-se como fato que nós não somos ensinados a aprender, isto é, não aprendemos técnicas de estudo. 

Desde o colégio, os professores lecionam de maneira tradicional, expondo conteúdos para os alunos -que ficam sempre apenas recebendo e aceitando todas as informações-. 

Quando crianças, acabamos considerando que essa é a melhor forma de aprender e, por isso, passamos a vida agindo de maneira passiva em relação aos estudos. 

De antemão, é importante ressaltar que o erro não está em assistir aulas. 

Pelo contrário, essa é uma parte necessária e muito importante no processo de aprendizagem. 

Mas, além do momento da aula, é necessário agir para fixar os conteúdos. 

Você precisa estimular o seu cérebro para que ele entenda aquilo que está sendo oferecido. 

 

MAS, COMO ESTIMULAR A MINHA APRENDIZAGEM? 

 

Primeiramente, vale ressaltar que o cérebro funciona com um combinado de estímulos. 

Isso não tem relação apenas com o processo de desenvolvimento intelectual, mas com todas as pequenas e grandes ações que temos no decorrer dos dias. 

O cérebro utiliza alguns artifícios para decorar: recepção da mensagem, armazenamento dessa mensagem para conseguir utilizá-la em algum momento, análise e categorização da mensagem e, por fim, a saída, que consiste na utilização prática daquela mensagem. 

Quando paramos apenas na recepção da mensagem, nosso cérebro fica mais propenso a esquecer o que foi visto. 

Por outro lado, é possível ter maior êxito quando todos os artifícios são utilizados, já que isso possibilita a atuação das diferentes áreas do cérebro.

Por conta disso, existe uma escala de guia de aprendizagem. 

Ela mostra a porcentagem de possibilidade de aprendizagem em relação a cada estímulo que dispomos ao cérebro. 

Em outras palavras, a escala exige qual é o nível de retenção do conteúdo quando temos cada uma dessas práticas.

Ela serve, portanto, como o maior centro de todas as técnicas de estudo. 

 

PIRÂMIDE DA APRENDIZAGEM 

 

Depois disso tudo, observe a pirâmide de aprendizagem humana. 

Ela traduz tudo o que o seu cérebro precisa para decorar qualquer conteúdo. 

 

  • Ler – 10%
  • Ouvir – 20%
  • Observar – 30%
  • Ver e ouvir – 50%
  • Debater – 70%
  • Executar – 80%
  • Ensinar a outras pessoas – 95%

 

É claro que isso varia de acordo com cada pessoa. No entanto, as médias são gerais para todos os corpos e podem ajudar a ter um maior desenvolvimento. 

Por isso, não adianta apenas escutar o professor e fazer as anotações que estão no quadro. 

Cada um desses itens deve ser tratado como um método de estudo para, mediante a execução de todos eles, o seu processo de aprendizagem seja infalível. 

Você também pode ler mais sobre esse assunto aqui.

Mas não vale trapacear, hein? 

Você é a única pessoa que pode estudar por si próprio e que pode proporcionar o autodesenvolvimento. 

Não perca essa oportunidade!

 

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