POR QUE OU POR QUÊ? MAU OU MAL? MAS, MAIS OU MÁS? ONDE OU AONDE? A OU HÁ?
Ainda no clima de vestibular, pensando nas principais dificuldades que os
alunos apresentam referente à norma culta da língua Portuguesa, separamos algumas orientações sobre os aspectos gerais das variedades formais da língua, elencando 5 tópicos que são muito abordados, tanto em provas de vestibular e concurso, quanto em seleções para entrevista de emprego.
Esses Problemas Gerais da Norma Culta, são os queridinhos das provas de vestibular e concurso, muito provavelmente no Vestibular Cidadão, 2020.1, que acontecerá no próximo sábado, dia 30 de novembro, na Faculdade Santa Helena, você poderá encontrá-los em alguma questão. Segue então o resumo dos principais assuntos:
1. O USO DOS PORQUÊS
A forma por que pode ser a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Em termos práticos, é uma expressão equivalente a “por qual razão” “por qual motivo”. Veja alguns casos em que ela ocorre: Por que você agiu daquela forma? Não sabe por que tomaram tal decisão. Leia a matéria intitulada: “Por que os corruptos não vão para a cadeia”. É impressionante! Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a “pelo qual” (ou algumas de suas flexões: “pelo qual”, “pelos quais”, “pelas quais”).
Observe: Estas são as reivindicações por que estamos lutando. túnel por que deveríamos passar desabou ontem. Já a forma porque é uma conjunção, equivalendo a “pois”, “já que”, “uma vez que”, “como”. Observe seu emprego em outros exemplos: A situação agravou-se porque muita gente se omitiu. Sei que há algo errado porque ninguém apareceu até agora. Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de
interrogação, de exclamação) ou reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo que passa a ser tônico, devendo ser acentuado:
– Ainda não terminou? Por quê?
– Você tem coragem de perguntar por quê?!
– Não sei por quê!
A forma porquê representa um substantivo. Significa “causa”, ‘razão”, “motivo” e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo). Como é um substantivo, pode ser pluralizado sem qualquer problema: Dê- me ao menos um porquê para sua atitude. Não é fácil encontrar o porquê de toda essas confusões.
2. MAL/ MAU
Mal pode ser advérbio, substantivo ou conjunção. Como advérbio significa “irregularmente”, “erradamente” ou “de forma conveniente e desagradável”. Opõe-se bem. Era previsível que ele se comportaria mal. A seleção jogou mal. Mal, como substantivo, pode significar “doença”, “moléstia”; O mal é que não se toma nenhuma atitude definitiva. A corrupção é um mal. Quando conjunção, mal indica tempo: Mal você chegou, ele saiu. Mau é adjetivo. Significa “ruim”, “de má índole”, “de má qualidade”. Opõe- se a bom e apresenta a forma feminina má: Trata-se de um mau administrador. Tem um coração mau.
3. ONDE/ AONDE
Onde indica o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Normalmente, refere-se a verbos que exprimem estado ou permanência. Observe: Onde você está? Onde você vai ficar nas próximas férias?Discrimine os locais onde as tropas permanecem estacionadas. Não sei onde começar a procurar. Aonde indica ideia de movimento ou aproximação. Aonde você vai? Aonde querem chegar com essas atitudes? Não sei aonde ir?
4. MAS/ MAIS/ MÁS
MAS: Oposição; Gosto da Língua Portuguesa, mas são muitas regras para aprender.
MAIS: Quantidade; Eu preciso estudar mais. MÁS: Adjetivo;
Elas estavam com más intenções.
5. A/ HÁ NA EXPRESSÃO DE TEMPO
O Verbo haver é usado em expressões que indicam tempo já transcorrido: Tais fatos aconteceram há dez anos. Nesse sentido, é equivalente ao verbo fazer: Tudo aconteceu faz dez anos. A preposição a surge em expressões em que a substituição pelo verbo fazer é impossível: O lançamento do satélite ocorrerá daqui a duas semanas. Partiriam dali a duas horas. Adaptado de Pasquale e Ulisses.
Então é isso! Seguiu as dicas!? Treinou em casa!? Conseguiu a aprovação no Vestibular Cidadão!? E principalmente, conseguiu a bolsa integral!? Então pode passar a bola para a Faculdade Santa Helena, que agora é com a gente! Se você não sabe, a nossa instituição conta com o NOA, Núcleo de Oportunidades de Aprendizado, este setor presta apoio pedagógico ao nosso estudante, e de cara nova, em 2020.1, oferecerá uma diversidade de cursos, oficinas, intervenções, além de um atendimento personalizado, tanto em Língua Portuguesa, quanto em Matemática.
Portanto, se você encontrou dificuldades ao redigir seu texto Dissertativo-Argumentativo, ou, ao responder as 10 questões de Língua Portuguesa, não se preocupe, após realizar a sua matrícula, basta se inscrever no curso “Problemas Gerais da Norma Culta!”, tirar todas as suas dúvidas e aprender de uma vez como redigir o português culto. É uma oportunidade de aperfeiçoar seu desempenho no que diz respeito à grafia e ao emprego apropriado de formas e expressões que costumeiramente causam
problemas a quem pretende falar ou redigir o português culto, e assim garantir um bom desempenho nos seus trabalhos acadêmicos, além de garantir uma boa colocação nas diversas seleções que você irá participar em sua vida profissional.